maio 03, 2008

Foi uma longa conversa.

Disse-Lhe tudo, tim tim por tim tim. Aturou-me a reclamar o tempo todo, naquele silêncio tão Dele. E eu reparei que de vez em quando continha o riso, para não me distrair.

Não, deixou-me falar. Mas eu sei, eu sei que estava bem divertido com o meu desespero... é que Ele sabe tão bem como é que eu sou. Perco-me nisto e naquilo, a pensar mal de mim e do Mundo, e depois vou a correr ter com Ele.

E Ele já sabe, é sempre igual! Eu falo, falo, falo... e no fim percebo que não disse nada de jeito, porque já nada importa... porque agora estou com Ele, e já consigo agarrar na minha mão tudo aquilo que me parecia de um tamanho tão grande.

É que é sempre a mesma coisa! Quando vou a tentar contar-Lhe aquilo que sinto e que me está a fazer mal, atrapalho-me toda. Já não sei! Já é tudo demasiado pequeno!

Depois calo-me, olho para Ele e olha, descascamo-nos a rir. Assim. Exactamente. Gozamos tanto os dois... como duas pessoas que falam de uma desgraça passada e que agora lhes dá vontade de rir.

Segura os meus medos e bloqueios na palma da Sua mão, olha para mim com aquele olhar e diz-me: "Isto aqui que está à tua frente, já não é teu! É nosso, e juntos vamos derrotá-lo".

Eu digo que sim com o coração, e sinto bem o Seu abraço apertado. Naquela noite somos só nós, e sinto-me feliz, porque agora já não estou sozinha.

2 comentários:

Anawîm disse...

EHEHEHEH....

lindaaaaaaaa és....

Sol da manhã disse...

IIIIIIIIUUUUUUUUPPPPPPPPIIIIIIIIIIIIIIIII

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