Como hei-de dizer isto.
O amor entre pessoas é lixado, sabem? É uma frase estranha, é verdade, mas foi a única forma que arranjei de expressar isto.
É muito fácil para nós, ou pelo menos para mim, falar de Deus. Deus é isto, Deus é aquilo… Deus faz-me ser assim, Deus propõe-me isto e aquilo, com Deus posso ser feliz.
Sim, isso tudo é fácil de partilhar. Porque não é nosso, é universal, pertence a todos!
Mas… e as relações? Sim, essas, entre pessoas, as que acontecem no nosso cantinho, no nosso mundo, os nossos sorrisos, os nossos momentos! O que somos uns para os outros no silêncio dos laços que nos unem! As relações em si mesmas são tão difíceis de partilhar… e até mesmo a nossa relação com Deus! O que lhe dizemos em segredo, ao deitar, os suspiros carregados de tanto que só Ele percebe! O que só dizemos de olhos fechados, virados para o coração.
É nosso, tão nosso, é tão difícil expressá-lo.
Até a linguagem! À medida que nos relacionamos, vamos criando imagens só nossas, que só nós percebemos, e que do lado de fora não significam nada.
Tentem. Tentem dizer em meia dúzia de frases uma relação inteira. Tentem, sem estragar a privacidade dos seus segredos, dizê-la, de forma a que os outros, de fora, a apanhem.
Não dá. Não dá, pronto! Vais tentar e das duas uma: ou começas e acabas por deixar as lágrimas falar por si, ou então as palavras não servem.
É muito denso, as relações apanham-nos muito por dentro. E normalmente, mesmo que deixemos o coração falar, as palavras ficam atabalhoadas…
Não sei. Não sei que dizer mais.
Provavelmente não estão a perceber nada, porque se calhar foi mais uma partilha comigo própria…
Talvez os que como eu, chegaram há pouco da reunião do MEL tenham percebido. Ou então não.
Mas paciência.
O amor entre pessoas é lixado, sabem? É uma frase estranha, é verdade, mas foi a única forma que arranjei de expressar isto.
É muito fácil para nós, ou pelo menos para mim, falar de Deus. Deus é isto, Deus é aquilo… Deus faz-me ser assim, Deus propõe-me isto e aquilo, com Deus posso ser feliz.
Sim, isso tudo é fácil de partilhar. Porque não é nosso, é universal, pertence a todos!
Mas… e as relações? Sim, essas, entre pessoas, as que acontecem no nosso cantinho, no nosso mundo, os nossos sorrisos, os nossos momentos! O que somos uns para os outros no silêncio dos laços que nos unem! As relações em si mesmas são tão difíceis de partilhar… e até mesmo a nossa relação com Deus! O que lhe dizemos em segredo, ao deitar, os suspiros carregados de tanto que só Ele percebe! O que só dizemos de olhos fechados, virados para o coração.
É nosso, tão nosso, é tão difícil expressá-lo.
Até a linguagem! À medida que nos relacionamos, vamos criando imagens só nossas, que só nós percebemos, e que do lado de fora não significam nada.
Tentem. Tentem dizer em meia dúzia de frases uma relação inteira. Tentem, sem estragar a privacidade dos seus segredos, dizê-la, de forma a que os outros, de fora, a apanhem.
Não dá. Não dá, pronto! Vais tentar e das duas uma: ou começas e acabas por deixar as lágrimas falar por si, ou então as palavras não servem.
É muito denso, as relações apanham-nos muito por dentro. E normalmente, mesmo que deixemos o coração falar, as palavras ficam atabalhoadas…
Não sei. Não sei que dizer mais.
Provavelmente não estão a perceber nada, porque se calhar foi mais uma partilha comigo própria…
Talvez os que como eu, chegaram há pouco da reunião do MEL tenham percebido. Ou então não.
Mas paciência.
Um comentário:
Pois pois, essas tretas todas da linguagem são boas desculpas para não teres partilhado na reunião do MEL :P
Claro que percebemos Inesita, aliás, tal como eu disse ontem, Deus só se revela ao nível do coração, não dos pensamentos bem estruturados...
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