Finalmente descobri uma coisa interessante e nova em Sociologia. Afinal aquilo serve mesmo para alguma coisa! Descobri uma definição de jeito para coisa, que era uma coisa que sempre me fizera confusão... (espera, o que é uma coisa interessante e nova? E o que é servir para alguma coisa? E o que é uma coisa que sempre me fez confusão?)
Então diz assim Émile Durkheim, em As Regras do Método Sociológico, que está na página sete do dossier de Sociologia, que faz parte do meu livro:
"Com efeito, que é coisa? É coisa todo o objecto do conhecimento em que a inteligência não penetra de maneira natural, tudo aquilo de que não podemos formular uma noção adequada por simples processo de análise mental, tudo o que o espírito não pode chegar a compreender senão sob condição de sair de si mesmo, por meio da observação e da experimentação, passando progressivamente dos caracteres mais exteriores e mais imediatamente acessíveis para os menos visíveis e mais profundos."
Bem, que grande definição! Mas fiquei esclarecida!
E fiquei a perceber que tudo que é importante na vida é uma coisa! Porque para formularmos uma noção adequada do que é importante temos que deixar o espírito sair de si mesmo e não tentar formular uma noção adequada por simples processo de análise mental! No menos visível e mais profundo, a inteligência não penetra de maneira natural!
Portanto, vou passar a ter mais cuidado quando disser: "chega-me aí essa coisa!". "Ai, que coisa!". "Esta coisa é mesmo boa!". "Hoje estou um bocado coisa".
Ainda digo que a caneta, a comida que estou a ingerir ou o meu estado de espírito é um objecto do conhecimento em que a inteligência não penetra de maneira natural, e não os quero insultar...
Então diz assim Émile Durkheim, em As Regras do Método Sociológico, que está na página sete do dossier de Sociologia, que faz parte do meu livro:
"Com efeito, que é coisa? É coisa todo o objecto do conhecimento em que a inteligência não penetra de maneira natural, tudo aquilo de que não podemos formular uma noção adequada por simples processo de análise mental, tudo o que o espírito não pode chegar a compreender senão sob condição de sair de si mesmo, por meio da observação e da experimentação, passando progressivamente dos caracteres mais exteriores e mais imediatamente acessíveis para os menos visíveis e mais profundos."
Bem, que grande definição! Mas fiquei esclarecida!
E fiquei a perceber que tudo que é importante na vida é uma coisa! Porque para formularmos uma noção adequada do que é importante temos que deixar o espírito sair de si mesmo e não tentar formular uma noção adequada por simples processo de análise mental! No menos visível e mais profundo, a inteligência não penetra de maneira natural!
Portanto, vou passar a ter mais cuidado quando disser: "chega-me aí essa coisa!". "Ai, que coisa!". "Esta coisa é mesmo boa!". "Hoje estou um bocado coisa".
Ainda digo que a caneta, a comida que estou a ingerir ou o meu estado de espírito é um objecto do conhecimento em que a inteligência não penetra de maneira natural, e não os quero insultar...
3 comentários:
Parece-me q as coisas são realmente importantes. Respeito.
Conta conta q quero-me rir um bocadinho ! x)
Pronto, Lilas. Já que insistes...
Oito e meia da manhã: aula de Sociologia.
Inês meia grogue, meia sonolenta, mas com vontade de acordar porque a vida sonolenta é uma seca... põe-se a olhar para a prof e começa na sua mente a surgir a imagem da mulher com duas orelhinhas cor-de-rosa por cima do cabelinho loiro... depois passa pela cabeça o resto de um corpo rosado, para acabar do rabinho "à-pompom"!
A Inês começa a rir-se à gargalhada, sozinha, e começam a formar-se lágrimas nos seus olhos. A colega de carteira olha-a de soslaio como quem diz: "esta é doida". E a doida da miúda simplesmente não consegue explicar. Passado um bocado, finalmente consegue passar para palavras a visão que tivera e a colega de carteira começa a rir-se também que nem uma perdida.
Até que a senhora olha para as duas de olhos esbugalhados, e ainda agrava mais a imagem de coelhinha felpuda de rabo redondinho.
Ela parece perceber que não vale a pena e que é melhor ignorar. Ou então não percebe, mas ignorar é tudo o que ela sabe fazer na vida.
End of the story.
Nunca mais me hei-de esquecer da visão terrível que passou na minha cabeça naquela hora. Há-de me acompanhar por toda a vida.
Bem, ao menos acordei...
AH AH
Agora diz lá se a tua contralto favorita não é ainda mais parva do que pensavas xD
Beijinho graaaaande ! *
PS: posso parecer muito má, mas ela é propícia a pensamentos malévolos. Nosso senhor me perdoe! xD
LOOOOOL
Sou tua fã !! x)
És sim, a minha contralto favorita, logo a seguir a mim ! ihihih
E não és parva não senhora ! És um espectáculo !
Ok, já chega de elogios !
Bjito*
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