novembro 04, 2008

Foi muito bom, Abbá.
Tu sabes bem como saí dali...
Como te vi naqueles rostos!
Saí de coração tão cheio, tão cheio.

Hoje disseste-me com todas as letrinhas: se amas, tens que te dar.
Nem que faças as figuras mais parvas, nem que sejas a anormal no meio dos normaizinhos. Acima de tudo, tens que saber viver contigo mesma. Acima de tudo, tens que saber rir-te de ti, para que os outros se riam contigo.
Tens que ser feliz, e a felicidade do amanhã nunca chega! Sê o eu que sabes que tens dentro, e depois tenta arriscar ainda mais. Sê o eu que ainda não descobriste, mas que guardas no mais fundo do teu coração. Mas sê o que és. Só isso. E olha que já é muito!
Tu tens um palhaço dentro de ti. Só ainda não descobriste que a criatividade não se inventa! Tu és criativa. Basta que tu própria comeces a acreditar que isso é verdade, e saberás que és capaz de fazer os outros felizes pelos teus próprios meios. Deixando que a imaginação seja o teu agora, e que o agora seja tudo.
Deixa-te voar. Com um pé assente no chão, o outro onde for preciso.

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