Não leiam. A sério. É um conselho. Nã.. não! Pronto, tá bem... depois não digas que não avisei.

É noite. E veio o desejo de escrever só por escrever. Acontece.
Não tenho nada para dizer. Amanhã tenho teste e deveria madrugar para rever uns pontos. Mas preciso de escrever. Alinhavar umas palavras sem grande sentido, ou com um sentido não-muito-importante.
A única coisa que me lembro de vos dizer é que o Dia Aberto vai ser bom. Há-de ser bom. Espero. E tiremos a publicidade disto. Se não quiseres ir não vás, a sério. Mas preciso de ver aqui escrito que vai correr bem.
Hoje estivemos a preparar a apresentação do grupo. Vai ser gira. Os contornos, pelo menos, parece que estão. Giros. As pessoas vão gostar. Vocês vão gostar. Se forem, claro.
Vai meter narizes vermelhos e parvoíces. O que já por si é uma combinação engraçada.
Mas tenho medo. Medo que vá muita gente e corra mal e medo que vá pouquinha e não saiba a nada. Ou se calhar só quero que no fim tenhamos mais do que cinco euros para dar à associação. Eles até merecem.
Por falar nisso, que não tem nada a ver, hoje tive exame no instituto. Speaking. Correu assim assim, mas depois (ou, vá, durante) estivemos, eu e a minha partenér, com a prof a dizer mal das funcionárias da Fnac. E de golfinhos. E de mães que não deixam fazer piercings. E things like that.
Ela pediu-me para dizer phrasal verbs e eu disse Make out. Ela deu uma gargalhada e ficou a olhar para mim como se eu fosse uma pervertida. E eu contei-lhe a história do Make out, e ela achou muito funny (a de o meu primo, de 7 anos, estar a tocar na minha guitarra e eu lhe perguntar: “What are you playing?” e ele: “I don’t know. I just make out”). E ela deu outra vez uma gargalhada. Ainda maior. E falámos do Cartoon Network, e de como é giro.
Foi um exame engraçado. O exame em si é que não. Mas isso também não interessa ao papa.
Agora estou a pensar e se calhar também não interessa nenhuma das coisas que escrevi até agora. E já são trezentas e cinquenta e nove palavras. E sessenta e um. E sessenta e seis. É, isto tem contador de palavras. Agora são trezentas e oitenta e uma.
Ainda hei-de descobrir porque é que quando uma pessoa tem muita coisa para fazer tem simultaneamente muita inspiração ou muita parvoíce dentro de si. E quando não tem nada para fazer, que é quase sempre, inspiração para o tecto.
Inspiração de um raio.
É engraçado como quando não temos nada para dizer só dizemos merda. Ai desculpem. Este é um blog digno. Tendo em conta a conversa de hoje ao jantar, quando não temos nada para dizer só dizemos fezes. Sim, que hoje estivemos a ensinar ao mesmo primo do Make out como se procuram palavras porcas no dicionário. E ele descobriu que fezes é cocó. E concluiu que a Rita é fezes.
Acho que nunca cheguei ao ponto de falar de fezes no meu blog. Acho melhor ficar por aqui, pela vossa dignidade.
Peço perdão.


(Não é normal três posts numa noite só. Nem que sejam três posts que não valem nada. Mas fica bem nas estatísticas.)
(Vou dormir.)