março 25, 2009


O mundo chama-me. Diz que me mova, diz que seja igual a eles. Diz que entre na onda do que faz, do que se diz. Já. De seguida, e seguido. Quer que seja assim. Quer que automatize porque amanhã tenho isto e mais isto.
Mas hoje quero ficar aqui. Está escuro, só a luz do ecrã ilumina o quarto. A música entra-me nos ouvidos, e nos poros.
Quero ficar aqui. A descobrir o sabor do mundo adormecido. Quero saborear cada canto dos nadas que me preenchem. Quero ficar aqui onde não há tempo nem relógios a marcar horas avançadas. Hoje não há tempo.
Hoje espero que venhas. Tenho todo o tempo do mundo.

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