Há fases estranhas na nossa vida.
Uma delas é aquela em que estamos atolhados de trabalho, sem tempo para ver televisão, ler livros, passear com os amigos ou ler quinhentos blogs, mas ainda assim estamos muito felizes.
Estou assim neste momento. Porque é bom sentir que as coisas vão-se fazendo ao seu ritmo, sem correrias, e que tudo organizadinho e espremidinho ainda dá algum tempo livre para fazer coisas realmente importantes.
Não gosto particularmente de dias em que só tenho uma coisa mínima para fazer e acabo por não fazer nada por excesso de tempo livre. Acontece tanta, tanta vez. Estou com a cabeça não sei onde, a fazer não sei o quê, o tempo passa não sei como e de repente o dia passou e não fiz nada.
Pelo contrário, dias trabalhosos custam mas chegam ao fim e sentimos: este valeu por dois. E vamos ao computador, vemos dois ou três mimos e, de coração quente, vamos descansar.
Amanhã é outro dia.
E vai ser outra vez trabalhoso. E vai chegar ao fim e vou dizer: deu trabalho, mas valeu a pena. Fiz tudo no tempo certo, e agora tenho lugar na agenda para ser mais eu.
Vou dormir.
Mas antes, vou agradecer tanta gente boa na minha vida.
Com licença.
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