Eu não sei porquê, mas sinto que este espaço tem estado com muita falta de mim. Sinto que não sou eu que estou aqui. Se calhar é porque eu própria não me sinto em mim… mas isso é outra coisa.
Senti necessidade de vos dizer que estou aqui. Que apesar de muitas vezes desaparecida deste espaço, da vida de esta ou de outra pessoa, eu estou aqui. Que continuo a ser eu, mesmo que às vezes demasiado ausente dos outros ou de mim própria.
Hoje pus-me em questão. É uma coisa que costumava fazer muito, porque tinha muitas dúvidas em relação a tudo. Ultimamente as minhas certezas começam a assustar-me. E hoje, pela primeira vez em muito tempo, pensei se sou “boa pessoa”.
Não, acho que não sou mesquinha, que não penso só em mim, que me preocupo com os outros. Mas chega-se a uma certa altura em que o perfeccionismo que pomos naquilo que fazemos também tem que se aplicar à nossa própria vida… e, por isso, a triologia “humildade, amizade e solidariedade” de que hoje tanto se falou nas aulas fez-me questionar muita coisa.
Costumo falar muito dos outros, do que fazem, do que não devem fazer. Inconscientemente todos fazemos isto, porque sabemos os nossos princípios e, naturalmente, rejeitamos aquilo que vemos os outros fazer e que não está de acordo com esses mesmos princípios…
Mas, e quando nós não estamos de acordo connosco próprios?
Quando os princípios não passam de princípios bem arrumadinhos na nossa cabeça? Às vezes tenho tanto medo das aparências… tenho tanto medo que me achem uma coisa e lhes saia outra…
A humildade, a amizade e a solidariedade regem mesmo a minha vida? Ou sou mais individualista do que penso?
Eu não sei, às vezes tenho tanto medo… às vezes parece que já esperam tanto de mim que a desilusão pode ser maior.
Tenho medo que seja tudo da boca para fora… e que, numa certa altura, haja já mais aparência do que essência!
Desculpem, eu se calhar não devia pôr isto aqui. Para além de estar uma confusão, são coisas que estou farta de questionar a mim mesma e que até podem não fazer sentido para vocês. Ou então fazem, e ainda bem que partilhei.
Acho que já não digo coisa com coisa. Vou parar por aqui.
Senti necessidade de vos dizer que estou aqui. Que apesar de muitas vezes desaparecida deste espaço, da vida de esta ou de outra pessoa, eu estou aqui. Que continuo a ser eu, mesmo que às vezes demasiado ausente dos outros ou de mim própria.
Hoje pus-me em questão. É uma coisa que costumava fazer muito, porque tinha muitas dúvidas em relação a tudo. Ultimamente as minhas certezas começam a assustar-me. E hoje, pela primeira vez em muito tempo, pensei se sou “boa pessoa”.
Não, acho que não sou mesquinha, que não penso só em mim, que me preocupo com os outros. Mas chega-se a uma certa altura em que o perfeccionismo que pomos naquilo que fazemos também tem que se aplicar à nossa própria vida… e, por isso, a triologia “humildade, amizade e solidariedade” de que hoje tanto se falou nas aulas fez-me questionar muita coisa.
Costumo falar muito dos outros, do que fazem, do que não devem fazer. Inconscientemente todos fazemos isto, porque sabemos os nossos princípios e, naturalmente, rejeitamos aquilo que vemos os outros fazer e que não está de acordo com esses mesmos princípios…
Mas, e quando nós não estamos de acordo connosco próprios?
Quando os princípios não passam de princípios bem arrumadinhos na nossa cabeça? Às vezes tenho tanto medo das aparências… tenho tanto medo que me achem uma coisa e lhes saia outra…
A humildade, a amizade e a solidariedade regem mesmo a minha vida? Ou sou mais individualista do que penso?
Eu não sei, às vezes tenho tanto medo… às vezes parece que já esperam tanto de mim que a desilusão pode ser maior.
Tenho medo que seja tudo da boca para fora… e que, numa certa altura, haja já mais aparência do que essência!
Desculpem, eu se calhar não devia pôr isto aqui. Para além de estar uma confusão, são coisas que estou farta de questionar a mim mesma e que até podem não fazer sentido para vocês. Ou então fazem, e ainda bem que partilhei.
Acho que já não digo coisa com coisa. Vou parar por aqui.
3 comentários:
Olá Inês,
O que puseste aqui tem a haver com o teu crescimento, os teus 16 anos indicam esse teu perfeccionismo, haveria de chegar a altura em que porias isso em causa, a tua idade é a idade do idealismo, de mundos perfeitos em que toda gente deve funcionar da mesma maneira que nós.
A acção reflexa é a de vermos em nós o que fazemos aos outros. Podes ser humilde, amiga e solidária com os outros, mas se não o és contigo mesma, sentes que estás a dar aquilo que não tens, aí sente-se o medo das aparências.
Devemos discernir que coisas vêm da alma daquelas que vêm da nossa mente, e também aquelas que vêm do corpo, vivemos num equilíbrio instável, e essa instabilidade é dada pela nossa mente, os medos que sentes vêm da mente onde reside o teu ego, a tua auto-preservação, mas isso não é o fundamental, o nosso fundamento é a alma.
O teu medo das aparências, é o medo de dizeres uma coisa e fazer outra, pois te digo que esse teu medo reside na tua falta de experiência, é à medida do teu nível de experiência que poderás dar um testemunho verdadeiro, se não for assim será um exercício intelectual sem fundamento.
O medo que te achem um coisa e lhes saia outra, tem a haver com as expectativas que outros têm de ti, e isso não podes controlar, apenas podes avisá-los que hoje funcionas de uma maneira e que um dia poderás mudar a tua maneira de funcionar, não preocupes com isso, por que o problema não é teu. Jesus nunca se preocupou com as aparências, por que ele fazia sempre o que ele entendia como verdadeiro, muitas repreensões e chamadas de atenção houve por parte dos apóstolos e ele sempre os punha a andar a “toque de caixa”.
Não há problema em ser individualista, como numa sopa, podemos pôr apenas uma pedra de sal mas a sopa fica ensossa, por outro lado podemos despejar o saco do sal na sopa, acho que já sabes como vai ficar a sopa, assim é com todas coisas, se o individualismo é gostares de ti mesma, então faz isso com moderação e de modo compassado, assim como o coração não tem um só movimento, tem a contracção e a descontracção, se não estava parado. Movimento e repouso.
Ate já,
Luís Carlos
Olá Luís Carlos!
Não te conheço... mas gostei em parte do teu comentário à partilha da Inês! Apenas queria dizer uma coisinha... não concordo contigo nas partes em que dizes que tudo isto tem a haver com os 16 anos da Inês...
Talvez, ao nível das tabelas que pautam o comportamento das pessoas da nossa sociedade, tenhas razão... Mas eu, na minha opinião, acho que "tudo isto" tem a haver com cimento...
Perguntas tu: Cimento?
Digo eu: Sim! Cimento daquele que se põe no meio dos tijolos quanto se constrói algo...como por exemplo... um coração!
É! Eu acho que "tudo isto" é resultado de um coração em permanente construção... como o da Inês! E acho que não têm a haver com a idade... Quem me dera que a Inês... e eu... e tu... fôssemos capazes de nos pôr assim em questão durante a vida toda...
Se queres falar em idades...então falemos antes em "Corações de Criança"!
Sim! Assim já faz sentido!
"Coração de Criança!"
A Inês tem um muito bonito!
Quem me dera que todos tivéssemos um... :)
Um abraço Luís Carlos
e desculpa a ousadia de te comentar
Olá Inesita!
:)
:p
;)
:D
Ricky, só gostaria de te pedir que para a próxima pensasses duas vezes antes de fazer comentários que pusessem em risco o meu teclado...
é que, sabes, isto é do meu pai, e tende a ficar pegajoso com tanta baba que entorno com estes comentários!
Coitado, não tem culpa, e não havia nexexidade!
:)
:p
;)
:D
Obrigada, amigo! *
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