Adoro a última semana de aulas. E não é por as férias se adivinharem próximas, porque ainda há mais duas semanitas de estudo e dois exames para fazer. Mas adoro a última semana de aulas porque adoro despedidas…
Sim, é verdade. Eu adoro despedidas. Não é que adore ver as pessoas pelas costas, mas as despedidas têm o dom de nos pôr o coração a falar… quando damos conta que nunca mais vamos ver aquela pessoa ou pelo menos não tão frequentemente, sentimos uma necessidade enorme de lhe dizer o quanto gostamos dela e como ela nos fez crescer… nas despedidas não há “qualquer dia digo-te”, “depois faço”, “um dia saberás”.
Nas despedidas é AGORA! Por isso é que costumam ser tão densas, por isso é que mexem tanto cá dentro.
E porque é que falei da última semana de aulas? Porque é a semana das despedidas. É a semana em que dizemos tudo, sentimos tudo e choramos tudo. É que isto se calhar é estranho, mas adoro ver as pessoas emocionar-se… diz tanto, não diz? Não dá para esconder, vem de dentro!
Dá-me sempre uma coisa cá dentro quando vejo um professor emocionar-se. Não que os que não choram não sintam o mesmo, as pessoas reagem de maneira diferente às situações… mas nestas alturas nota-se tanto quem vive realmente isto… quem não é professor para ganhar uns trocos! Quem tem vocação! Quem vive cada problema de cada aluno, quem acompanha, quem vê pessoas e não números!
Dá gosto passar por professores que vêem os alunos como pessoas. E é tão bonito. É mesmo bonito ver os professores dos sermões, dos trabalhos, da disciplina, do estudo, deitar tudo isso para trás das costas… tudo para assegurar que sabemos que nos olham como pessoas, e que acima de tudo nos querem felizes.
E depois olham-nos com aquela lágrima e aquele sorriso, com sensação de missão cumprida.
Agora somos nós, e o resto da nossa vida.
Sim, é verdade. Eu adoro despedidas. Não é que adore ver as pessoas pelas costas, mas as despedidas têm o dom de nos pôr o coração a falar… quando damos conta que nunca mais vamos ver aquela pessoa ou pelo menos não tão frequentemente, sentimos uma necessidade enorme de lhe dizer o quanto gostamos dela e como ela nos fez crescer… nas despedidas não há “qualquer dia digo-te”, “depois faço”, “um dia saberás”.
Nas despedidas é AGORA! Por isso é que costumam ser tão densas, por isso é que mexem tanto cá dentro.
E porque é que falei da última semana de aulas? Porque é a semana das despedidas. É a semana em que dizemos tudo, sentimos tudo e choramos tudo. É que isto se calhar é estranho, mas adoro ver as pessoas emocionar-se… diz tanto, não diz? Não dá para esconder, vem de dentro!
Dá-me sempre uma coisa cá dentro quando vejo um professor emocionar-se. Não que os que não choram não sintam o mesmo, as pessoas reagem de maneira diferente às situações… mas nestas alturas nota-se tanto quem vive realmente isto… quem não é professor para ganhar uns trocos! Quem tem vocação! Quem vive cada problema de cada aluno, quem acompanha, quem vê pessoas e não números!
Dá gosto passar por professores que vêem os alunos como pessoas. E é tão bonito. É mesmo bonito ver os professores dos sermões, dos trabalhos, da disciplina, do estudo, deitar tudo isso para trás das costas… tudo para assegurar que sabemos que nos olham como pessoas, e que acima de tudo nos querem felizes.
E depois olham-nos com aquela lágrima e aquele sorriso, com sensação de missão cumprida.
Agora somos nós, e o resto da nossa vida.
2 comentários:
Nunca tinha pensado porque sabia tão bem a última semana de aulas... As emoções e sentimentos sem serem adiados, tudo vindo de dentro, até dos que tinham sempre "tudo" controlado.
Há professores que gostam de nós não só pelo fazemos, mas acima de tudo pelo que somos. Avaliam-nos pelos sorrisos, pelo olhar... e sorrirem e riem como nós, porque são pessoas. Estes professores são os que não esquecemos, os que guardamos sempre por nos terem ensinado... a ser!
Inês, Boa Sorte!
... sem adeus, mas sê Feliz!
Obrigada pela confiança... fiquei muito sensibilizada.
O teu professor de Filosofia já me tinha falado do teu blog (segundo ele, muito interessante e organizado), mas não me deu o endereço.
Nos próximos dias ainda estarei muito ocupada com a correcção de testes e trabalhos (o 10.º ano ainda tem mais uma semana de aulas pela frente) e com as reuniões de avaliação... mas prometo que, quando o trabalho diminuir, lerei todos os teus textos e dar-te-ei a minha opinião.
Este "post" já o li... e espero que também eu esteja incluída no rol dos professores que não o são apenas "para ganhar uns trocos".
Eu, confesso, não aprecio muito a última aula... ela significa o fim, a despedida: para o ano, uma nova escola, novos alunos, novos colegas. Sair de uma "casa" que já considerávamos como nossa... passar novamente por todo um processo de adaptação que nem sempre é rápido ou fácil. Claro que é muito bom conhecer gente nova, travar novas amizades (e, graças a Deus, são muitas as que fui guardando... espero que te tornes numa delas)... mas, ao fim de 10 anos de vida de "caixeiro-viajante", já começa a cansar. Neste momento, enquanto professora, o meu maior sonho é pegar numa turma e acompanhá-la do 7.º ao 12.º. Ver os alunos crescer, ver até que ponto levam com eles um pouco de mim, do meu trabalho, do meu esforço. Um ano apenas não é o suficiente!
Mas, se por um lado estas despedidas podem ser um fim... por outro, podem ser o início de algo mais, de algo muito melhor... uma amizade (que, aqui entre nós, é o melhor presente que a vida tem para nos oferecer).
Já te estou a cansar, não? Já deves estar arrependida de me teres dado o endereço do teu blog...
Vou ficar por aqui.
Desculpa o texto enorme e desorganizado.
Obrigada... por tudo... e juro que não estou a dar graxa ;)
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