junho 12, 2008

Banalidades.


Venho falar-vos de banalidades.
No fundo, não sei fazer outra coisa. As banalidades são a minha vida, e tenho muito orgulho nisso…
Falo-vos de banalidades porque o são aos olhos do Homem Velho. Coisas do dia-a-dia, coisas “normais”, coisas a que nos habituamos muito facilmente.
Mas hoje não me apetece ser Homem Velho. Hoje apetece-me ser criança. E hoje apetece-me desabituar-me!
É que acho que só agora estou a dar por ela, mas o meu dia foi muito bonito! Reparem: o beijinho de Bom Dia da mãe; a mensagem no telemóvel; a simpatia da esteticista (sim, eu hoje fui à esteticista, que o Verão é muito bom mas também tem destas coisas); o sorriso do avô quando lhe fui “cravar” umas pilhas para a máquina fotográfica; a exuberância e a boa disposição da prima (ok… e os berros, pronto.). O sorriso do pequenino, o beijinho do rapazola. As brincadeiras dos tios, a exaltação da prima (esta é outra, é em segundo grau xD). A simpatia da senhora da biblioteca, as gargalhadas das amigas no Instituto. E que gargalhadas…
Acho que foi por causa delas que percebi que o meu dia tinha sido tão bom. Foi uma daquelas aulas em que já dói a barriga de tanto rir (coitadinha da professora… eu juro que tenho pena dela. Mas no fundo, acho que ela até se diverte connosco, agora que já consegue “apanhar” as nossas piadas em português). Foi muito bom, estava a precisar de desanuviar de pirâmides etárias e taxas de alfabetização.
E pronto, não tenho mais nada para vos contar. Vou estudar um bocadinho, porque acho que a noite vai acabar em beleza, com o jantar de turma.

Oh, eu não sei porque é que vim para aqui dizer estas coisas, isto não interessa nem ao Pai Natal.
Mas como já escrevi muito, não me apetece apagar. Por isso aguentem! He he

Eu hoje estou parva. Bem, mas eu avisei que vos ia falar de banalidades, vocês estavam avisados :D

Tenham um dia feliz! Ou uma noite feliz…

Noite feliz, noite feliz, o senhooooor, Deus de Amoooor…


Inês… cala-te.

:D
(Dez mil visitas?! Dez mil?! Oh meu Deus, como é possível... vocês não são bons da cabeça xD Obrigada :'D)

4 comentários:

Anônimo disse...

És genial. És És ! x)

Sol da manhã disse...

Olá Inês!!!

Ontem,fizeste-me sorrir quando li o teu post. Lembraste-me alguém que eu conheço que andou lá para um "deserto", e que quando chegou à "civilização", UI, UI!! Doeu comó caneco... Andou meses e meses e meses a "gritar" que queria o deserto outra vez...mas que o queria AQUI, com as condições daqui!!!! Impossível! Passa cada ideia pela cabeça desta miúda que andou lá por um "deserto"...


E, hoje, quando li o teu post sorri, novamente...

porque me lembrei disto...

... mas nessas "banalidades" não estará o Coração em Albernoa? ou por outra, não existirá Albernoa nessas "banalidades"?! E se Albernoa não for um sítio, mas um estado, um "ser-albernoa"?!

Já chega, Maria...já chega de perguntas retóricas...

"noooooiiite feliz, noooooooooite de paz!Ó Jessssssssussssssss, deus da luuuuuuuz"


Um beijinho grande, Inês!

Anônimo disse...

Eheheh!Não somos bons da cabeça?
Quem é que te disse?
Olha, eu realmente não estava boa da cabeça não,mas isso foi antes de passar por aqui,agora que já lí a tuas "banalidades" fiquei bem melhor! :):)
Tu és o maximo rapariga,cada vez gosto mais de ti!
Nunca deixes de ser assim,como és!
Admiro-te muito e olha,de cada vez que por aqui passo,é senpre um bocadinho mais que cresço contigo.
Obrigada e beijinhos.

Inês disse...

Oh Maria...

Sim, claro que sim. Claro que não são as flores que me fazem falta nem mesmo os velhinhos, apesar de ter gostado muito de estar com eles.
Mas fui muito feliz em Albernoa, com aquelas pessoas, a fazer aquelas coisas. Parecia que estávamos todos sintonizados no mesmo canal, percebes?
E senti-me mesmo bem, parecia que a alegria era palpável! Foi uma sensação de liberdade que nem dá para explicar.
Por isso quando digo que quero outra vez Albernoa não digo o sítio, se calhar se fôssemos segunda vez não seria tão bom, não sei.
Digo aquilo que senti, aquilo que experimentei, as pessoas livres com quem estive.
Como alguém disse lá, vamos passar da aldeia pequenina, onde é fácil sermos livres, à grande cidade, onde nos fecham as portas todas mas onde podemos sê-lo na mesma, se quisermos.

Pois!... Mas dizer é fácil, agora fazer...


:)
Um beijinho grande!*


Lilokas, lilas, lilinhas, liliana, li qualquer coisa. Sou genial, sou... sou é parva! :D*

Mila... Obrigada, pronto :)