
Parei.
Finalmente parei, meu bom Abbá.
Ufa, que fim-de-semana! Foi assim mesmo em cheio! Daqueles non-stop. Daqui para acolá, de acolá para aqui. Não deu para parar. Mas foi tão bom…
Estou cansada. Fisicamente e psicologicamente, sinto bem isso. Estou assim… lentinha! Mas o coração, Abbá… está tão cheio.
E não podia acabar o dia ser te dizer um Obrigada especial.
Olha, obrigada pelas crianças da catequese. Eu, que supostamente não iria “ser catequista”, que este ano ainda ia só começar a familiarizar… o que já ganhei daquelas crianças! E este fim-de-semana foi especial, porque senti-as mesmo comigo. Senti que começámos a criar laços, que já não me vêem tanto como “aquela que vai lá às vezes”. Começo a ser “a Inês”, e sabe bem ouvir coisas como “Hoje sou eu que fico à tua beira”. Oh, se sabe. Ter amigos de palmo e meio é tão bom…
Obrigada também pela noite de ontem. Uma noite inteira de Mafalda Veiga. Foi tão bom! Fez-me lembrar tanta coisa… tantas histórias atrás de cada música… tantas, Abbá. Tu sabes como nos acompanhou. Em momentos felizes e em momentos que doeram muito. E estar à beira daquela gente toda em volta da mesma música, das mesmas letras… fez sentir que ainda há comunhão! Que aquela gente toda vivia cada música no mais fundo de si, não como “ai que esta tem uma composição tão sublime…”. Foi uma daquelas noites que não hei-de esquecer nunca.
E obrigada também pelo dia de hoje. Que apesar de cansativo, também foi muito rico… O ensaio do coro, onde a ressaca do concerto ainda estava demasiado visível. As pessoas já deviam estar fartas de me ouvir falar da noite de ontem. Mas quando estamos de coração cheio, não há como parar…
E a tarde? Diz-me, mais surreal não podia ser, pois não? Desde ter ido ver um teatro de Shakespeare, adormecer de dois em dois minutos e pisgar-me no intervalo… e depois andar à chuva até ao metro, do metro para o seminário à chuva também… ai aquela chuva. Eu já devia estar oficialmente maluquinha, porque andei a aproveitar a chuvada para refrescar os sentidos. De phones nos ouvidos, a ouvir mais Mafalda Veiga. E cantei, deixei-me mergulhar… no fim parecia um pinto calçudo, mas sentia-me profundamente livre.
Depois, preparação do encontro JR… com gente boa, gente que não sabe estar de mal com o mundo. Acho que era daquilo que estava a precisar, de me rir à gargalhada, para acabar em beleza.
E cheguei agora da preparação para o crisma… não apanhei metade, mas também não deu para mais. Tu compreendes, não é?
Olha, eu sei que não precisas que te conte o meu fim-de-semana todo, que estiveste sempre aqui, e senti-te bem! Mas precisava de olhar para tudo outra vez, para que não esqueça mais. Foi mesmo mesmo especial. Foi muito nosso.
Estou cansada. Preciso muito de dormir. Mas hoje, vou de coração cheio. E vou direitinha para o teu colo. Hoje, sonho contigo, com o Teu Amor, capaz de abraçar as estrelas.
Obrigada. Profundamente obrigada.
Finalmente parei, meu bom Abbá.
Ufa, que fim-de-semana! Foi assim mesmo em cheio! Daqueles non-stop. Daqui para acolá, de acolá para aqui. Não deu para parar. Mas foi tão bom…
Estou cansada. Fisicamente e psicologicamente, sinto bem isso. Estou assim… lentinha! Mas o coração, Abbá… está tão cheio.
E não podia acabar o dia ser te dizer um Obrigada especial.
Olha, obrigada pelas crianças da catequese. Eu, que supostamente não iria “ser catequista”, que este ano ainda ia só começar a familiarizar… o que já ganhei daquelas crianças! E este fim-de-semana foi especial, porque senti-as mesmo comigo. Senti que começámos a criar laços, que já não me vêem tanto como “aquela que vai lá às vezes”. Começo a ser “a Inês”, e sabe bem ouvir coisas como “Hoje sou eu que fico à tua beira”. Oh, se sabe. Ter amigos de palmo e meio é tão bom…
Obrigada também pela noite de ontem. Uma noite inteira de Mafalda Veiga. Foi tão bom! Fez-me lembrar tanta coisa… tantas histórias atrás de cada música… tantas, Abbá. Tu sabes como nos acompanhou. Em momentos felizes e em momentos que doeram muito. E estar à beira daquela gente toda em volta da mesma música, das mesmas letras… fez sentir que ainda há comunhão! Que aquela gente toda vivia cada música no mais fundo de si, não como “ai que esta tem uma composição tão sublime…”. Foi uma daquelas noites que não hei-de esquecer nunca.
E obrigada também pelo dia de hoje. Que apesar de cansativo, também foi muito rico… O ensaio do coro, onde a ressaca do concerto ainda estava demasiado visível. As pessoas já deviam estar fartas de me ouvir falar da noite de ontem. Mas quando estamos de coração cheio, não há como parar…
E a tarde? Diz-me, mais surreal não podia ser, pois não? Desde ter ido ver um teatro de Shakespeare, adormecer de dois em dois minutos e pisgar-me no intervalo… e depois andar à chuva até ao metro, do metro para o seminário à chuva também… ai aquela chuva. Eu já devia estar oficialmente maluquinha, porque andei a aproveitar a chuvada para refrescar os sentidos. De phones nos ouvidos, a ouvir mais Mafalda Veiga. E cantei, deixei-me mergulhar… no fim parecia um pinto calçudo, mas sentia-me profundamente livre.
Depois, preparação do encontro JR… com gente boa, gente que não sabe estar de mal com o mundo. Acho que era daquilo que estava a precisar, de me rir à gargalhada, para acabar em beleza.
E cheguei agora da preparação para o crisma… não apanhei metade, mas também não deu para mais. Tu compreendes, não é?
Olha, eu sei que não precisas que te conte o meu fim-de-semana todo, que estiveste sempre aqui, e senti-te bem! Mas precisava de olhar para tudo outra vez, para que não esqueça mais. Foi mesmo mesmo especial. Foi muito nosso.
Estou cansada. Preciso muito de dormir. Mas hoje, vou de coração cheio. E vou direitinha para o teu colo. Hoje, sonho contigo, com o Teu Amor, capaz de abraçar as estrelas.
Obrigada. Profundamente obrigada.
2 comentários:
Fiquei com a sensação que tudo que disseste podia ter sido escrito por mim, pla simples razão de que também me sinto assim !
Não sei explicar muito bem, mas é algo como o peito cheiinho de alegria, a transbordar mesmo.
E para isso muito contribuiu Mafaldinha ! Foi bonito, foi sentido. É para recordar !
E o cansaço também me assombra. Tou de rastos ! Para além de fisicamente, mentalmente. Se calhar pensar muito na vida, no presente e em coisas do passado, não é a coisa mais indicada a fazer !
Um beijinhu*
[ aah, e não me incomodaste nada no ensaio com as constantes recordações da noite anterior... como eu te compreendo ! ]
Sabes...És simplesmente fantástica! :)
Beijinho
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