É verdade que, por aqui, todos me conhecem e tratam por Inês. Em casa também, e a maioria dos amigos também.
Mas na escola é diferente. Na minha turma sempre houve outra Inês, desde os meus 4 anos. E por isso os professores e colegas começaram a tratar-me por Maria… até hoje. Já desde o 10º ano que não tenho mais nenhuma Inês na turma, mas muitos colegas permaneceram… e a Maria também.
Eu gosto do nome… mas talvez por isso, por só ser a Maria na escola, se tenha tornado menos pessoal! É como se a Maria fosse “a das boas notas”, a que se encarrega de fazer os trabalhos de grupo todos, talvez para alguns “a marrona”. Bem, só mesmo para alguns. Os outros já perceberam que as coisas não se passam assim. “Maria, a certinha com bons princípios”. Tenho a certeza de que muitas vezes é a imagem que passo na escola. Ou que me passam.
Mas bem. Estou aqui a dizer isto tudo porque tenho reparado uma coisa nos últimos tempos: muitos dos meus colegas, que me conheceram sempre por Maria, começam a chamar-me Inês. E isto não teria importância nenhuma, se eu sentisse que era só mesmo isso. Um nome. Mas não. Sinto que é mesmo a imagem da “Maria certinha” a passar para a Inês-pessoa. Pessoa normal, que faz asneiras, diz asneiras, mas que tem uma vontade enorme de crescer.
E que tem boas notas porque sim, não porque é maníaca.
É bonito sentir isto. E de cada vez que sai um “espera um bocadinho, Inês” da boca de um amigo da escola, dá-me imensa vontade de sorrir.
Parece que soa mais humano, mais próximo. Mais familiar.
Bem, demorou 12 anos, mas estou a conseguir!
É bom. Sentir que nos descobrem e destroem (pre)conceitos de nós é muito bom. Somos mais pessoas.
PS: Quem me chamar Maria, não se sinta mal! Ainda é o meu nome, com orgulho :)
Mas na escola é diferente. Na minha turma sempre houve outra Inês, desde os meus 4 anos. E por isso os professores e colegas começaram a tratar-me por Maria… até hoje. Já desde o 10º ano que não tenho mais nenhuma Inês na turma, mas muitos colegas permaneceram… e a Maria também.
Eu gosto do nome… mas talvez por isso, por só ser a Maria na escola, se tenha tornado menos pessoal! É como se a Maria fosse “a das boas notas”, a que se encarrega de fazer os trabalhos de grupo todos, talvez para alguns “a marrona”. Bem, só mesmo para alguns. Os outros já perceberam que as coisas não se passam assim. “Maria, a certinha com bons princípios”. Tenho a certeza de que muitas vezes é a imagem que passo na escola. Ou que me passam.
Mas bem. Estou aqui a dizer isto tudo porque tenho reparado uma coisa nos últimos tempos: muitos dos meus colegas, que me conheceram sempre por Maria, começam a chamar-me Inês. E isto não teria importância nenhuma, se eu sentisse que era só mesmo isso. Um nome. Mas não. Sinto que é mesmo a imagem da “Maria certinha” a passar para a Inês-pessoa. Pessoa normal, que faz asneiras, diz asneiras, mas que tem uma vontade enorme de crescer.
E que tem boas notas porque sim, não porque é maníaca.
É bonito sentir isto. E de cada vez que sai um “espera um bocadinho, Inês” da boca de um amigo da escola, dá-me imensa vontade de sorrir.
Parece que soa mais humano, mais próximo. Mais familiar.
Bem, demorou 12 anos, mas estou a conseguir!
É bom. Sentir que nos descobrem e destroem (pre)conceitos de nós é muito bom. Somos mais pessoas.
PS: Quem me chamar Maria, não se sinta mal! Ainda é o meu nome, com orgulho :)
8 comentários:
Oh minha querida Maria Inês ! És uma certinha normal com um bocadinho de rebeldia...
ihihih
Bj*
Como eu te percebo!!
Na faculdade também sou a Clara, melhor a Clarinha (com tudo o que o diminutivo tem direito: boazinha, certinha), para todos os outros amigos, como tu, sou a Ana (mais eu, mais de partir a loiça quando é preciso, mas sempre com algum do doce da Clara)!
Somos quase que Fernando Pessoa com duas identidades, não achas?
:P
E quem te chama Inesita?
Ah?
:D
Ora bem, tenho um grande problema...
Eu sempre te chamei Maria Inês. E agora? Como resolver este dilema...
Já sei, eu é que sou a inteligente, pois conheço bem as duas partes, a Maria e a Inês. (hi hi hi).
Adoro-te Maria, Inês ou Maria Inês
Susi
Ora, ó Ricky, quem me chama Inesita são os excepcionalmente fixes... :D
E Susi, tás lá. O Maria Inês está muito bem :D Conheces-me toda, caraças :D
Beijinho para todos!
Yes!!
Espectáculo!
:D
Oh Maria como eu te compreendo :p
Numa turma com 10/15 Ana's o que me chamam?
E eu que gosto tanto do meu nome :)
Até motivo disso é um comboinho de madeira que tenho aqui bem a minha beira neste momento ;D eheheheh
Agora já nem pelo segundo nome, porque tenho uma colega que tem o primeiro e segundo nome igual ao meu... agora vai mesmo po último... e o engraçado são os diminuitivos que daí saiem... eheheheh
Beijoca grande INESITA :D
(Nem que te chamasses "Zé Tremoço" eu continuava a gostar de ti :p)
Apesar da pessoa ser exactamente a mesma em todos esses locais... é incrível como ficamos marcados e conhecidos pela forma como somos apresentados.
Olha... vivo isso na pele todos os dias... em casa sou tratado por um nome, no trabalho por outro e nos redentoristas por outro. Nomes tão diferentes mas que apresentam apenas momentos e tempos vividos por mim... EU... em toda a minha história.
Também começa a haver pessoas que por me terem conhecido num certo contexto me começam a conhecer noutros onde sou chamado e conhecido de outro jeito... não estranho a mudança de nome... sou exactamente a mesma pessoa!?
Um beijo...
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