Fomos muito.
Achas estranho se te disser que tenho saudades?
Tenho saudades da vida que era quando estavas cá. Sim. Eu era vida, e transbordava. Mudaste-me o Mundo e ele ficou outra coisa. Talvez um Mundo também. Mas mais desarrumado e mais espontâneo.
Tenho saudades de sentir. Daquilo que puseste no meu coração e que nunca tinha estado comigo. Tenho saudades de mim contigo.
Hoje já não restas. Restam recordações que abro da gaveta como te prometi. E resta a música. A música não há-de desaparecer.
Nunca.
Obrigada pelos nadas que nunca agradeci o suficiente.
Quero muito que sejas feliz.
Um comentário:
Silêncios... Saudades... recordações... memórias...
são como degraus que não precisam deixar de existir dentro de nós.
É bom subir com eles para sermos cada vez mais o que somos, como quem os supera, abrindo caminhos novos por entre tudo o que vivemos de bom e menos bom,
e de quando em vez também é bom descer com eles para nos lembrarmos sempre que é a caminho que nos fazemos sempre mais...
Um abração para ti, Inês.
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