janeiro 26, 2014

Vou-me sempre lembrar.
Serás, cá dentro, a personificação do acaso que não existe, do impulso que grita mais alto e vence.
Serás sempre a realidade que parece só acontecer nos livros, nos filmes, e em cidades onde não somos ninguém. Serás memória que se transforma em sonho, que se perde do tempo e do espaço e se torna anacrónica, isolada, única. Irreal.
Escrevo-te para, um dia, me lembrar que um dia exististe.
Para não me esquecer que até os momentos mais efémeros contam.
Para não te perder na poeira do tempo.
Vou-me sempre lembrar.
Vou-me sempre lembrar de ti.

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