Tenho que partilhar convosco. A minha intenção não é gabar-me, está muito longe disso. A léguas mesmo! E hesitei em partilhar, porque se calhar vai parecer isso mesmo: gabarolice. Mas é demasiado importante para o esconder, com medo do que possam pensar de mim.
O que vos quero contar é uma coisa que tenho reparado ultimamente, em conversas com uma amiga minha. A Mariana é uma rapariga da minha turma e que é ateia assumida e convicta. Sempre rejeitou tudo o que se identificasse com Deus e com religião, sempre questionou tudo o que viesse da Igreja. E, é claro, é alguém com quem eu sempre discuti muito estas coisas, porque as nossas conversas davam-me “pica”! Porque ela não era como os outros, não aceitava nada facilmente!
Sempre fomos “colegas de carteira”, e não eram poucas as vezes que os professores nos chamavam à atenção, porque passávamos aulas inteiras a discutir religião.
Há uns dias, ela disse-me uma coisa que me deixou mesmo contente: disse que me admirava pela forma como defendo os meus ideais, pela forma apaixonada como falo de Deus e do grupo com quem partilho as minhas experiências de fé e, melhor, “pela maneira como vivo a vida”.
Melhor elogio não podia haver, principalmente quando esse elogio vem DELA.
Não sei se estão a perceber. Este elogio foi a prova de que isto vale a pena! Foi a prova de que afinal não valem só as palavras, e que estas coisas também transparecem em cada gesto! Foi a prova de que Deus não está metido dentro das quatro paredes a que nos habituamos a chamar “igreja” mas que, se quisermos, consegue estar tão intrínseco na nossa vida que é visível aos olhos dos outros! Mesmo aos olhos daqueles que não acreditam.
É óbvio que eu não sou perfeita… mas saber que alguém, pela minha forma de viver, me vê de maneira diferente da que vê as outras pessoas, é mesmo gratificante!
Porra, vale a pena! Vale a pena lutar por isto! Vale a pena gastarmos o nosso latim a tentar mover mentalidades! Ainda que seja muito difícil “converter” alguém que está bem convicto daquilo em que acredita, alguma coisa fica! Ainda que não fiquem as “doutrinas” e teorias, fica a forma de vida! A forma apaixonada de ver a vida! E é isso que importa.
Saber que já fui capaz de fazer ver a alguém assim que a minha relação com Deus é uma relação carinhosa de “Papá-filha”, e que nada tem a ver com aquilo que a “Igreja das Hierarquias” gosta de fazer transparecer é mesmo muito bom!
Saber que já fui capaz de com a minha vida testemunhar isso, é MESMO muito bom!
Por isso, obrigada, Mariana!
Agora que já sabes como sou anormal, podes deixar-me a falar com o meu Papá? Preciso de lhe agradecer por ti!
O que vos quero contar é uma coisa que tenho reparado ultimamente, em conversas com uma amiga minha. A Mariana é uma rapariga da minha turma e que é ateia assumida e convicta. Sempre rejeitou tudo o que se identificasse com Deus e com religião, sempre questionou tudo o que viesse da Igreja. E, é claro, é alguém com quem eu sempre discuti muito estas coisas, porque as nossas conversas davam-me “pica”! Porque ela não era como os outros, não aceitava nada facilmente!
Sempre fomos “colegas de carteira”, e não eram poucas as vezes que os professores nos chamavam à atenção, porque passávamos aulas inteiras a discutir religião.
Há uns dias, ela disse-me uma coisa que me deixou mesmo contente: disse que me admirava pela forma como defendo os meus ideais, pela forma apaixonada como falo de Deus e do grupo com quem partilho as minhas experiências de fé e, melhor, “pela maneira como vivo a vida”.
Melhor elogio não podia haver, principalmente quando esse elogio vem DELA.
Não sei se estão a perceber. Este elogio foi a prova de que isto vale a pena! Foi a prova de que afinal não valem só as palavras, e que estas coisas também transparecem em cada gesto! Foi a prova de que Deus não está metido dentro das quatro paredes a que nos habituamos a chamar “igreja” mas que, se quisermos, consegue estar tão intrínseco na nossa vida que é visível aos olhos dos outros! Mesmo aos olhos daqueles que não acreditam.
É óbvio que eu não sou perfeita… mas saber que alguém, pela minha forma de viver, me vê de maneira diferente da que vê as outras pessoas, é mesmo gratificante!
Porra, vale a pena! Vale a pena lutar por isto! Vale a pena gastarmos o nosso latim a tentar mover mentalidades! Ainda que seja muito difícil “converter” alguém que está bem convicto daquilo em que acredita, alguma coisa fica! Ainda que não fiquem as “doutrinas” e teorias, fica a forma de vida! A forma apaixonada de ver a vida! E é isso que importa.
Saber que já fui capaz de fazer ver a alguém assim que a minha relação com Deus é uma relação carinhosa de “Papá-filha”, e que nada tem a ver com aquilo que a “Igreja das Hierarquias” gosta de fazer transparecer é mesmo muito bom!
Saber que já fui capaz de com a minha vida testemunhar isso, é MESMO muito bom!
Por isso, obrigada, Mariana!
Agora que já sabes como sou anormal, podes deixar-me a falar com o meu Papá? Preciso de lhe agradecer por ti!
Papá…
Abbá, Bom Deus, Meu Senhor, Meu Dono,
Meu Pastor, Deus Todo-Poderoso, Rei da Eterna Glória.
Tens tantos nomes, és Rei de tantos tronos, já lá diz o Boss AC…
E é verdade. Infelizmente é verdade.
Temos a mania de te pôr em grandes e ricos tronos, de te dar grandiosos nomes,
E não percebemos que és assim, tão Humano…
Não percebemos que, porque és grande, te metes no pequeno por Amor.
Não percebemos que és carinhoso,
Que nos amas com um carinho de apaixonado!
Não percebemos que o Teu lugar é aqui, mesmo ao nível do nosso coração…
Ó Papá, muito obrigada.
Obrigada por estares no coração e não Te acomodares aí na poltrona que tantas vezes te ergo…
Obrigada por me dares empurrõezinhos e me sussurrares constantemente:
“Anda! Vive! De uma vez por todas, vive!”
E obrigada por isso transparecer!
Obrigada também pelos corações atentos,
Que notam a Tua presença no meu coração!
Obrigada por acreditarem em mim e me verem como um exemplo,
Porque sei que, sem saberem, o que querem é seguir o TEU exemplo!
Mas nestas coisas o nome que damos às coisas não importa nada, pois não?
Obrigada por eu ser mediação, Papá.
Obrigada por me mudares…
Porque sei que, assim, com passinhos de criança,
Vou conseguindo trilhar o meu caminho,
Um caminho que me dá força para mudar o Mundo!
5 comentários:
Fico muito feliz por ti!
Um abraço.
Ei pá, fiquei mesmo feliz por este post! Fez-me partilhar esse sentimento de "porra, vale a pena" como disseste Inês.
Eu compreendo essa tua pica em discussões destas porque também já as tive na faculdade e digo-te não deram tão bom resultado. Mas com o teu exemplo não vou desistir...
Obrigada :)
Oh Inês. Eu delicio-me com estes teus textos tão teus. E na maioria das vezes revejo-me no que dizes. Obrigada por isso.
Bjinhu*
Sabes o que te digo?
Isto: :) :) :)
beijocas grandes
susie
Tens umas orações tão bonitas! A tua simplicidade e naturalidade são incrivelmente grandes. Tens um dom enorme. Beijinho e obrigado! =)
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