Queria conseguir não escrever nada. Queria ficar por aqui, pela conversa, pelo abraço, pelo “até já”.
Não consigo. Já sabes como sou, não sabes? As coisas importantes vão direitinhas para o papel, não sei dar-lhes importância doutra forma…
Somos muito nós, sempre fomos, e não gosto de nos reduzir a um texto no blog. Mas tu sabes como é mais do que isso… Escrevo-te para que saibas como nos admiro, apesar de tudo. Sim, admiro-nos, porque somos especiais, quer queiras quer não. Ainda somos, e sei que vamos ser sempre.
Sabes? É engraçado como as despedidas, contigo, não têm um sabor tão amargo. É engraçado o efeito que têm, a sensação de futuro que dão. Sim, sensação de futuro, porque, por muito que me despeça de ti, sei que nunca é definitivo. E não o digo porque tenha certezas sobre o que nos irá acontecer depois, mas porque sei que somos capazes de estar sempre presentes.
Tu nunca te esqueces, pois não? Eu sei que não, sei da importância que dás à Amizade. Às vezes penso que nasceste para ser amigo, e que tudo o resto te faz confusão.
Não te condeno. No fundo, admiro-te assim. No fundo, admiro o teu ar descontraído, e ao mesmo tempo o mais tímido de todos. No fundo, admiro a incapacidade pura de me prender.
Tu simplesmente não prendes. Simplesmente não guardas para ti. Tu és do Mundo, e não imaginas a confusão que isso ainda me faz.
Acho que tenho a mania das recordações, sabes? Não imaginas a quantidade que guardo nossas, e a quantidade delas que tiro da gaveta sem mais nem menos, para ter uma razão para sorrir.
São tão bonitas. Acho que perdiam a magia aqui escarrapachadas numa junção de palavras. Acho que são demasiado nossas para serem do Mundo. Eu tenho a mania de não partilhar nada com o Mundo. Prefiro-te a ti, e se calhar não devia ser assim.
Só queria agradecer-te. Podia dizer que te agradeço “por seres quem és e por aquilo que me fazes ser”. E se calhar ia ser verdadeiro, porque é isso mesmo… mas hoje quero agradecer-te por nada. Apenas agradecer, porque sinto que preciso. Tu tens a mania de pedir desculpa, eu tenho a mania de agradecer, pronto! Acho que é por seres tão importante e pela felicidade que despejaste na minha vida.
Fizeste-me outra, caramba! Fizeste-me outra até às lágrimas, e olha que não é fácil. E agora que é o fim, ou pelo menos algo parecido com um fim, as lágrimas não cabem…
Agora vejo, fizeste questão de ficar comigo sempre que as vias cair. Não por pena, simplesmente porque percebias bem quando precisava mais de ti. E ficavas. Ficavas sempre, e o teu abraço sempre foi o mais seguro de todos.
Agora não. Agora não ficas, mas não me sinto mal com isso, porque sei que desta ou daquela forma hei-de ter-te sempre. Agora preciso de mim, assim como tu precisas de ti, e, ainda assim, sei que o nós não se vai perder.
Guardo-nos para sempre. Guardo para sempre esta pedra com que me disseste o melhor do Mundo, guardo os momentos que hei-de tantas vezes desarrumar da gaveta.
Vou, sei que vou. Fazem-me sorrir e espero que te façam sorrir também a ti. Somos especiais e sei que isso não vai mudar.
Apetecia-me dizer-te uma coisa. Mas acho que isto já não quer sair mais da minha boca. Fico-me pelo nosso silêncio, que felizmente nunca chegamos a matar.
Até já, meu amor.
Não consigo. Já sabes como sou, não sabes? As coisas importantes vão direitinhas para o papel, não sei dar-lhes importância doutra forma…
Somos muito nós, sempre fomos, e não gosto de nos reduzir a um texto no blog. Mas tu sabes como é mais do que isso… Escrevo-te para que saibas como nos admiro, apesar de tudo. Sim, admiro-nos, porque somos especiais, quer queiras quer não. Ainda somos, e sei que vamos ser sempre.
Sabes? É engraçado como as despedidas, contigo, não têm um sabor tão amargo. É engraçado o efeito que têm, a sensação de futuro que dão. Sim, sensação de futuro, porque, por muito que me despeça de ti, sei que nunca é definitivo. E não o digo porque tenha certezas sobre o que nos irá acontecer depois, mas porque sei que somos capazes de estar sempre presentes.
Tu nunca te esqueces, pois não? Eu sei que não, sei da importância que dás à Amizade. Às vezes penso que nasceste para ser amigo, e que tudo o resto te faz confusão.
Não te condeno. No fundo, admiro-te assim. No fundo, admiro o teu ar descontraído, e ao mesmo tempo o mais tímido de todos. No fundo, admiro a incapacidade pura de me prender.
Tu simplesmente não prendes. Simplesmente não guardas para ti. Tu és do Mundo, e não imaginas a confusão que isso ainda me faz.
Acho que tenho a mania das recordações, sabes? Não imaginas a quantidade que guardo nossas, e a quantidade delas que tiro da gaveta sem mais nem menos, para ter uma razão para sorrir.
São tão bonitas. Acho que perdiam a magia aqui escarrapachadas numa junção de palavras. Acho que são demasiado nossas para serem do Mundo. Eu tenho a mania de não partilhar nada com o Mundo. Prefiro-te a ti, e se calhar não devia ser assim.
Só queria agradecer-te. Podia dizer que te agradeço “por seres quem és e por aquilo que me fazes ser”. E se calhar ia ser verdadeiro, porque é isso mesmo… mas hoje quero agradecer-te por nada. Apenas agradecer, porque sinto que preciso. Tu tens a mania de pedir desculpa, eu tenho a mania de agradecer, pronto! Acho que é por seres tão importante e pela felicidade que despejaste na minha vida.
Fizeste-me outra, caramba! Fizeste-me outra até às lágrimas, e olha que não é fácil. E agora que é o fim, ou pelo menos algo parecido com um fim, as lágrimas não cabem…
Agora vejo, fizeste questão de ficar comigo sempre que as vias cair. Não por pena, simplesmente porque percebias bem quando precisava mais de ti. E ficavas. Ficavas sempre, e o teu abraço sempre foi o mais seguro de todos.
Agora não. Agora não ficas, mas não me sinto mal com isso, porque sei que desta ou daquela forma hei-de ter-te sempre. Agora preciso de mim, assim como tu precisas de ti, e, ainda assim, sei que o nós não se vai perder.
Guardo-nos para sempre. Guardo para sempre esta pedra com que me disseste o melhor do Mundo, guardo os momentos que hei-de tantas vezes desarrumar da gaveta.
Vou, sei que vou. Fazem-me sorrir e espero que te façam sorrir também a ti. Somos especiais e sei que isso não vai mudar.
Apetecia-me dizer-te uma coisa. Mas acho que isto já não quer sair mais da minha boca. Fico-me pelo nosso silêncio, que felizmente nunca chegamos a matar.
Até já, meu amor.
2 comentários:
quem me dera saber amar assim...
Susie
ia comentar os dois em separado mas prefiro dizer tudo num só , porque o resto , o resto digo-te a ti :
nunca hei-de encontrar alguém que ame como tu amas , com a intensidade que amas :)
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