Foi tudo tão pontual
Que fiquei maravilhado.
Caiu neve no telhado
E juntou-se o mesmo gado
No curral.
Nem as palhas da pobreza
Faltaram na manjedoira!
Palhas babadas da toira
Que ruminava a grandeza
Do milagre pressentido.
Os bichos e a natureza
No palco já conhecido.
Mas, afinal, o cenário
Não bastou.
Fiado no calendário,
O homem nem perguntou
Se Deus era necessário…
E Deus não representou.
Voltei agora do Sarau. Foi bonito. Lá, leu-se este poema. Eu que estava em palco à espera de cantar a última música, arrepiei-me com a última frase. Olhei para o lado, e estava uma amiga que costuma passar por aqui... sorriu para mim. E eu pensei: "é bom quando nos conhecem do lado de dentro".
Sei que estás a ler... Obrigada a ti pelo sorriso. Mesmo.
2 comentários:
Bem, chamem-me convencida, mas vou interpretar como sendo para mim. [ corrige-me se for necessário ]
Querida Inês, o poema é mesmo sentido e juro que fiquei sem palavras ao ler isto agora.
Sabes quando se gosta de alguém pelo seu sorriso, pelas suas ideias, pela sua paixão e pela forma como a defende ?
Eu gosto de ti por todos esses motivos. Fascina-me a tua forma de ver as coisas, tão mais além do que muita gente. Tão 'crescida'.
Eu sorri e vou sorrir sempre que algo me fizer lembrar de ti.
E não precisas de me agradecer.
Um beijinhu (:
Eii! Que convencidaaaaa!
Não te vou corrigir, claro que era para ti.
Olha, e eu também gosto muito de ti, até quando estás meia 'estúpida', sabes? xD
Obrigada outra vez.
CONTRALTOS POWEEER! :D
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