São 4h15 da manhã, mas no meu relógio interno são 5h15. É estranho dizer que, para mim, a hora normal não é a portuguesa, e que a cama onde estou não é da casa onde moro agora. Aproveito os últimos cartuchos da Minha casa, aquela onde vivi durante 19 anos, na minha cidade, aquela onde nasci.
Foi um fim-de-semana muito cheio. Vim para fazer uma surpresa à minha mãe, que fez anos ontem (ou, vá, anteontem) e estava tudo menos à espera de me ver. Com umas mentirinhas de bom gosto e umas frases disfarçadas, nada a levava a crer que eu lhe ia aparecer em casa, no fim de um dia cheio de trabalho.
Soube muito bem. Sabe sempre bem fazer surpresas à minha mãe, porque ela adivinha-as sempre. Quando são concretizadas, sentimos todos uma grande sensação de vitória.
Desta vez, a sensação de lhe correr para os braços foi muito mais de que vitória, foi sensação de casa. Sentir-lhe a emoção toda e o bater do coração acelerado foi muito mais do que eu podia pedir.
E no meio de tudo isto, estive com os meus (ou parte deles), de quem tinha tantas saudades. No meio de tudo isto, voltei a comer um "ganda bifalhão" com arroz e uma sopinha de legumes quentinha! A comida italiana é muito boa, mas não há nada como a comida dos papás...
No meio de tudo isto, abracei, conversei, ri e cantei o mais que pude, para matar as saudades todas duma vez. Não foram todas, ainda cresceram mais...
É incrível como damos pouco valor ao que temos quando nos habituamos. É incrível como damos tudo por adquirido. E quando lhes sentimos falta é que vemos o que valem na nossa vida...
Este fim-de-semana pus o meu pequeno Barney interior de lado (apesar de ser extremamente Awesome) e tentei exteriorizar ao máximo o que ia cá dentro.
E soube tão bem.
Daqui a umas horas (hora e meia, vá) levanto-me para apanhar o avião de volta. Levo daqui umas saudades ainda maiores do que tinha, juntamente com os 20 quilos de livros fotocopiados que enfiei na mala.
Também se fosse fácil não tinha graça nenhuma!
Foi um fim-de-semana muito cheio. Vim para fazer uma surpresa à minha mãe, que fez anos ontem (ou, vá, anteontem) e estava tudo menos à espera de me ver. Com umas mentirinhas de bom gosto e umas frases disfarçadas, nada a levava a crer que eu lhe ia aparecer em casa, no fim de um dia cheio de trabalho.
Soube muito bem. Sabe sempre bem fazer surpresas à minha mãe, porque ela adivinha-as sempre. Quando são concretizadas, sentimos todos uma grande sensação de vitória.
Desta vez, a sensação de lhe correr para os braços foi muito mais de que vitória, foi sensação de casa. Sentir-lhe a emoção toda e o bater do coração acelerado foi muito mais do que eu podia pedir.
E no meio de tudo isto, estive com os meus (ou parte deles), de quem tinha tantas saudades. No meio de tudo isto, voltei a comer um "ganda bifalhão" com arroz e uma sopinha de legumes quentinha! A comida italiana é muito boa, mas não há nada como a comida dos papás...
No meio de tudo isto, abracei, conversei, ri e cantei o mais que pude, para matar as saudades todas duma vez. Não foram todas, ainda cresceram mais...
É incrível como damos pouco valor ao que temos quando nos habituamos. É incrível como damos tudo por adquirido. E quando lhes sentimos falta é que vemos o que valem na nossa vida...
Este fim-de-semana pus o meu pequeno Barney interior de lado (apesar de ser extremamente Awesome) e tentei exteriorizar ao máximo o que ia cá dentro.
E soube tão bem.
Daqui a umas horas (hora e meia, vá) levanto-me para apanhar o avião de volta. Levo daqui umas saudades ainda maiores do que tinha, juntamente com os 20 quilos de livros fotocopiados que enfiei na mala.
Também se fosse fácil não tinha graça nenhuma!
2 comentários:
estranhamente não vou escrever nada, apenas isto:
:) :) :) :) :) :) :) :)
:):):):):) Fizeste-me lembrar de umas poucas de histórias... :):):):)
Conheço esses caminhos de viagens "surpresa", de saudades, de estar na Minha casa e de voltar a partir.
Um beijinho grande :)
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