Algo se apagou em mim. Não sei bem o que foi.
Acho que ainda não foi a esperança.
Talvez a força de acreditar que tudo vale a pena, até mesmo a dor que se instala no peito quando tudo acaba, para dele não sair. Mas é só por hoje. Hoje, deixa-me pensar que a vida não vale a pena e que os escudos que tinha à volta do peito, que te encarregaste de destruir, estavam ali por uma razão válida. Hoje, deixa-me enterrar-me no meu buraco, ouvir música lamechas e lembrar-me dos momentos que não voltam mais.
Amanhã é outro dia, e aí o papel de forte há-de me assentar melhor.
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